A ORDEM DE NOSSA SENHORA DO CARMO

A ORDEM DE NOSSA SENHORA DO CARMO

A Ordem de Nossa Senhora do Carmo foi durante o período do Brasil Imperial, a mais rica e importante do País. Basta saber que a Imperial Ordem de Nossa Senhora do Carmo, abrigada na Igreja dessa invocação na cidade do Rio de Janeiro, era a Capela Imperial que foi palco das mais importantes cerimônias religiosas do Império como Sagração de Dom Pedro I como Imperador, assim como Dom Pedro II. Batizado e casamento da Princesa Isabel.

A tradição da Virgem do Carmo remonta curiosamente ao Velho Testamento. Segundo um piedoso relato, o Profeta Elias teve uma visão de uma nuvem se levantando do mar e nela reconheceu a figura da futura Mãe do Salvador. Complementa ainda a tradição que os discípulos de Elias, em lembrança a essa visão, fundaram uma Congregação no Monte Carmelo (daí a simbologia do brasão da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo) e a ela se dedicaram até os dias de Jesus Cristo.

Assim Santa Tereza, a grande Santa da Ordem Carmelita reconhece o Profeta Elias como fundador dessa Ordem. Os símbolos de Nossa Senhora do Carmo são o Brasão Coroado com representação do Monte Carmelo e o Escapulário que ela mesmo entregou em visão a São Simão Stock. Conta a tradição que em 16 de julho de 1251, estando São Simão em oração fervorosa, dignou-se Nossa Senhora a aparecer-lhe e rodeada de espíritos celestes entregou-lhe o escapulário com as seguintes palavras: Meu dileto filho, eis o escapulário que será o distintivo da minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno.

Já em 20 de janeiro de 1613 a Santa Inquisição Romana instituiu por decreto o privilégio sabatino, segundo o qual todos os irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, seriam socorridos por uma proteção extraordinária no primeiro sábado a que se seguir a sua morte.

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